A melhor câmara fotográfica é a que tens contigo, pois é aquela que te permite captar o momento.

A vida é feita de experiências, de momentos. A fotografia permite captar esses momentos e eternizá-los para sempre, especialmente desde que o digital entrou nas nossas vidas. Ter um smartphone dentro do bolso permite captar momentos espontâneos e até únicos, em situações que muito provavelmente não terias uma máquina fotográfica contigo.

Com a chegada dos smartphones e sua evolução, a qualidade da fotografia digital foi evoluindo ano após ano. Mais recentemente, a evolução passou muito pelo processamento digital da fotografia, devido às limitações de hardware que os smartphones têm.

Gosto cada vez mais de ir para a rua e fotografar: #StreetPhotography

Apenas me guio pelo momento e criatividade.

Foi então que decidi ir pelas ruas de Abrantes e levar comigo 3 iPhones para poder partilhar a evolução com vocês.

iPhone SE (2016), iPhone XR (2018) & iPhone 11 Pro Max (2019)

Os resultados são surpreendentes, seja pela evolução, seja por não ficar impressionado com algumas fotografias que tirei com o iPhone 11 Pro Max vs iPhone XR. Com efeito, o processo foi muito simples: desbloquear, abrir a app nativa da câmara, tocar para focar e tirar fotografia.

#1 – No Jardim da República de Abrantes, um pequeno quiosque chamou-me à atenção:

Nota-se uma clara evolução do iPhone SE para o XR, especialmente no HDR. Basta ver que é muito mais perceptível a cor azul, do céu nas duas últimas fotografias. Em relação ao iPhone 11 Pro Max, penso que consegue um tom mais natural e com menos contraste.

A Apple é conhecida por proporcionar fotografias com tons mais naturais e próximos ao que os nossos olhos observam.

#2 – Uma calçada tão portuguesa, como é a Rua Monteiro de Lima em Abrantes:

As ruas “fechadas” e o passar das 19:30 fazem com que a luz solar seja tímida. É aqui que vemos uma grande evolução, onde um maior sensor faz toda a diferença. Óbvio que entre o iPhone XR e iPhone 11 Pro Max, a diferença não é assim tão grande, destacando-se apenas um pouco mais de nitidez, como por exemplo nas nuvens.

#3 – Calçada fora, chegamos ao Rio Tejo, mais concretamente, Aquapolis – Margem Norte:

O verde da calma, o sol da energia e o caos para o iPhone. Com o sol de frente, uma situação sempre complicada, o iPhone 11 Pro Max consegue criar uma melhor harmonia. É possível ter os tais tons mais naturais e não tão escuros como no iPhone SE e iPhone XR.

#4 – Sem sair do Aquapolis, conseguimos ter uma magnífica vista para o Rio Tejo, Margem Sul e Cidade Imaginária de Charters de Almeida:

E excepção à regra, é aqui que o vermelho da Cidade Imaginária é mais agradável e natural no iPhone XR que no iPhone 11 Pro Max. Provavelmente pelo facto do sol estar à direita, induzindo o iPhone 11 Pro Max (2019) em erro.

Eu gosto sempre de tentar contar uma história com a fotografia.

Não existe uma ciência exata na fotografia. Cada um com o seu gosto, com a sua história, com o seu sentimento. O importante é que te identifiques com o momento e te deixe realizado.

Apesar de as fotografias acima não serem RAW, pois o ProRaw apenas está disponível a partir do iPhone 12 Pro, é possível editá-las um pouco, mantendo uma ótima qualidade:

O importante é continuar a fotografar.

No entanto, o iPhone 14 Pro está a chegar e a evolução face ao meu iPhone 11 Pro Max será “astronómica”.

“Que 07 de Setembro chegue já amanhã”. Até lá, se quiserem, podem acompanhar as publicações que vou fazendo na minha conta Vero: @miguelavtomas , uma alternativa ao Instagram.

(Aqui fica um vídeo do Peter Mckinnon a falar sobre esta rede social)

Até ao próximo Fotografia na Rua!


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